O início

As histórias de amor costumam começar antes mesmo que alguém perceba. Quando você percebe, já aconteceu! A nossa não é assim tão diferente. Na verdade, é bem curiosa.

Quando eu era bem pequenininha, minha mãe me colocou na escola, e aconteceu que me trocaram de série porque eu estava avançada pra turminha na qual me encontrava. Assim, fui parar exatamente na sala do Romulo. Estudamos juntos por vários anos, descobri o primeiro amor (aquele de quando você está na segunda série e passa um menininho que te dá vontade de ficar de mãos dadas, sabe?) naquele coleguinha de sala, fui até par dele na quadrilha e tudo!

Então, na sétima série, mudei de escola. Meus pais me colocaram numa escola que ficava muito longe da outra. Acabei perdendo o contato com os amigos, conheci outros, entrei no ensino médio na época em que o CEFET era CEFET mesmo, e não IF. Uns cinco anos se passaram quando reencontrei alguns daqueles colegas da primeira escola nas redes sociais, e eles resolveram juntar exatamente aqueles amigos que estudaram tanto tempo juntos pra jogar boliche e ir pra um barzinho depois. Só que, como era no meio das férias de janeiro, eu não poderia ir, porque ia viajar pra Belém. Pois eles desmarcaram e me esperaram voltar (2 semanas!) pra poder todo mundo se ver. Cheguei na quinta, no sábado era o tal dia do encontro. Todo mundo diferente, os meninos muito maiores do que eu me lembrava (eu que sou uma tampinha mesmo), as meninas muito bonitonas. Foi uma farra total, todo mundo se divertindo e botando os papos em dia, quando percebi a movimentação de alguns queridos pra me juntar ao Romulo. Daí que eu fui me lembrar que ele era aquele meu amorzinho da infância! Como eu tinha me esquecido daquilo? Aparentemente, alguns amigos não esqueceram, e eu sei que no fim da noite todo mundo se amontoou nos outros carros e eu fiquei sozinha no dele.

Foi um beijo, e pude lembrar de todo aquele amor inocente da infância! Aquela foi a primeira noite do resto das nossas vidas!

Depois disso, foi (re)apresentar pros pais, namorar de vez e nunca terminar! (acho que somos daquela ínfima parcela casais que nunca terminaram!)

Agora, anos depois, vejo como os planos de Deus são perfeitos. Ele me mostrou quando eu não entendia nem tabuadas que o Romulo seria o meu companheiro pra vida toda. Ele me mostrou desde cedo o maior presente que Ele tinha pra me dar. Ele me deu a certeza antes mesmo que houvesse a dúvida.

E divido agora essa alegria, a nossa caminhada rumo ao altar que termina em 8 meses.

Amor, eu te amo! =)